terça-feira, 10 de setembro de 2013

"Isso faz parte das regras. Nunca desistir. Nunca deixe eles verem que você está com medo. E acima de tudo, nunca deixe eles verem que você está ferida. Nunca os deixe vê-la chorar. Nunca."
- Mulher Gato

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Ariana Grande


Eu estava ali apenas vagando nas internets quando de repente, não mais que de repente, apareceu um link e eu resolvi clicar. Ele direcionava para uma pagina que falava de uma cantora teen atual que tem uma pegada mais noventista e que era elogiada no site..

Eu curiosa como sou, dei play para ouvir a moça. E concordei com o site!!



A música é boa, com uma cara de antigamente,  a voz da menina é maravilhosa e o clipe não é suuuuuuuuuuuuper produzido e cheio de efeitos,mas tem exatamente a pegada noventista que a musica pedia..

Depois fui zanzar no youtube e descobri que a menina já fez parceria com o Mika..



Pronto, já to curtindo a garota!!
HHAHAHAHAHA

Mulheres – Porque será que elas...


Sinopse: Moda, consumo, homens, auto-estima, culpa, sexo, estética, estresse e outros temas sob a ótica da mulher contemporânea. Experiente entrevistadora, a autora buscou a matéria-prima de seu livro na vida real. Numa peregrinação por bares, restaurantes, salões de cabeleireiro e clínicas de estética, entre uma infinidade de outros locais, Leila conversou com mais de 50 mulheres. Um esforço compensado por depoimentos e histórias tão absurdamente engraçados que, embora sejam de verdade, parecem pura ficção.


Esse livro é muito engraçado!
Ele é um livro todo baseado em estereótipos, nada mais que isso, e, logicamente, com todos os estereótipos exemplificados.
A autora fala de todos os problemas básicos da vida das mulheres, pelo menos dos estereotipados.. como as mulheres prestam atenção em mil coisas ao mesmo tempo, como  ficam doentes para estarem lânguidas e magras, como carregam o mundo na bolsa, como podem se tornar psicopatas totalmente trabalhadas no sadismo quando estão de TPM, como falam como se não houvesse ponto final no mundo, etc...
Sendo que a autora usa uma forma totalmente baseada no humor para expor seu ponto de vista e isso torna o livro super confortável de ler, nem um pouco cansativo e dá pra lê-lo todo em um dia (O que não acontece com Game of Thrones, por exemplo.. HAHAHAHA).
O mais legal do livro é que toda mulher se identifica com pelo menos um capitulo do livro, ou pelo menos algum fato citado, e como eles são citados de forma engraçada,você acaba se divertindo com os problemas que você mesma causa para o mundo apenas por ter o seu jeitinho..
Eu me identifiquei com alguns, como carregar parte da vida na bolsa (a diferença é que essa parte da minha vida é numa vibe meio homem). Para sair de casa, por exemplo, eu VOU levar:

1 – O livro que to lendo na época: Agora é Game of Thrones, eu já tava lendo antes de comprar o “Mulheres”, aí parei dois dias para ler este e depois continuei o primeiro, sempre torcendo pra Khaleesi tacar fogo em geral e catar o trono pra ela.
2 – Chave.
3 – Carteira (que vira uma bolsinha caso eu resolva largar a bolsa num canto e não carregar peso).
4 – Celular.
5 – Tablet com o aplicativo da Nintendo e o jogo do Thor.
6 – Fone de ouvido.
7 – Gloss épico dumal que é transparente e depois que oxida fica rosado. <3

Obs: Tem uma das bolsas que também tem um espelhinho, mas ele fica dentro dela, então só sai comigo se eu escolher aquela bolsa no dia.

Não, não tenho pinça, nem esmalte, nem lixa, nem removedor de esmalte ou coisas do tipo na bolsa, pq eu não usaria na rua, essas coisas eu faço no aconchego do lar.

Outro ponto que me identifiquei foi o da TPM. Um amigo meu esta semana falou que não acredita na TPM e eu concordo com ele em parte. Não to dizendo que nunca as mulheres têm TPM, to apenas dizendo que eu não acho que todo mês nós mulheres passamos por isso. Este mês, por exemplo, eu passei.. na verdade estou passando. O grande problema é que quando eu calho de ter TPM, esta infeliz dura mais de uma semana. A safada vem montada no cavalo do apocalipse e sai destruindo tudo que encontra pelo caminho, me deixa num estado de nervos que se qualquer coisa tivesse que seguir um padrão e por alguma razão aceitável (ou não) as coisas desandam, me da vontade de socar a cara de um, ou chorar, ou chorar socando a cara de um. Mas graças ao bom Deus isso acontece uma vez a cada 5/6 meses. Até pq se ocorresse com mais frequência, eu não teria amigos.

Os fatos desta semana, por exemplo:
Quarta – Dei um xilique épico com o distinto rapaz com quem estava me relacionando. Resultado: Não estamos mais. Há!
Sábado – Fui dar aula e não tinha ânimo para nada na vida.
Domingo – Fui pra Bienal com os amigos e no meio do dia tive uma dor de cabeça que só passou com remédio. Quando cheguei em casa, descobri que meu amigo q eu jurava que viajaria pra Irlanda na segunda, tinha ido há duas horas atrás e eu não o levei no aeroporto, aí fiquei magoada comigo mesma e fiquei da depressão.
Segunda – Tive uma pseudo discussão onde eu fui acusada de algo que não tinha feito e chorei três litros (não na frente da biscate, lógico! Engoli o ódio enquanto estava na frente dela, me tranquei no banheiro e desidratei lá). Ao longo do dia um monte de coisa irritante aconteceu e quando cheguei em casa, estava virada num ódio eterno, cheguei em casa contando tudo que tinha acontecido, reclamando de tudo, falando que não devia ter saído de casa, entrei no meu quarto, gritei “AAAAAAAAAH QUE DIA MERDAAA!!!”, aí sim fiquei calma.

Ao longo da semana fiquei mais normal, mas qualquer coisinha já me dava vontade de socar a cara de um.
Hoje precisei ir no curso que dou aula para um dos treinamentos de professores e na volta ia numa loja comprar um jeans, marquei com meu pai no local X e falei que chegaria lá em 10 minutos, fiquei rodando por lá pq meu pai não chegava, ligava pra ele e não conseguia falar com ele, fiquei com raiva, senti vontade de sair chorando pra casa e deixar tudo pra outro dia, mas engoli a raiva, continuei ligando, encontrei meu pai e comprei a calça (que foi escolhida na vibe: acho q essas 4 aqui devem dar: tá grande, tá grande, tá pequena, essa deu. Pronto, vamos pagar).
Fora que estou inchada e apareceram algumas espinhas no meu lindo rostinho.. tá complicado.

Assim, não vou me estender sobre os pontos onde este livro fazia com que eu lembrasse de mim mesma, vou fazer diferente, vou postar um capitulo do livro aqui e cada um pode tirar suas próprias conclusões.


Por que elas se desculpam até pelos erros da meteorologia?

Dizem que o idioma do Tibete não tem nenhuma palavra correspondente a 'culpa'. Se o vocábulo não existe lá, é provável que tampouco exista o sentimento - o que sugere duas coisas: ou as mulheres do Tibete estão mais evoluídas do que nós ou não existem mulheres no Tibete. Sim, porque mulheres e culpa sempre andaram de mãos dadas e, ao que tudo indica, não pretendem se separar tão cedo.

Se os filhos tiram nota baixa na escola, a mulher acha que a culpa é dela, porque não está sendo uma boa mãe; se a empregada falta, a culpa é dela, porque não tem autoridade como patroa; se o marido a trai, a culpa é dela, porque não é interessante o bastante para prendê-lo. Quando a geladeira fica vazia em uma casa onde vivem quatro homens, a mulher penitencia-se porque não está sendo uma boa dona de casa. Quando a sogra pega uma gripe e ela própria está com uma enxaqueca muito pior do que a gripe da sogra, não faz mal - ela se enche de remédio e vai visitá-la. Se é aniversário da cunhada que mora em um condomínio a trinta quilômetros do centro da cidade e ela está sem carro e sem a menor vontade de ir, vai assim mesmo - dá dez telefonemas até conseguir uma carona e finge que está amando o programa. Se não deu tempo de comprar o presente da cunhada, passa os quinze primeiros minutos do aniversário desculpando-se. Se chega com o presente, gasta cinco minutos para explicar que é só uma lembrancinha, dizer com ansiedade genuína 'tomara que você goste' e concluir repetindo duas ou três vezes que, se ela não gostar, não tem problema: pode trocar.

Não é à toa que estamos exaustas. Às voltas com a quádrupla ou quíntupla jornada, achamos não só que temos que dar conta de tudo, mas que tudo tem que sair perfeito. Não admitimos que as raízes do cabelo tinto apareçam - e tem alguma coisa neste mundo que cresça com mais rapidez que cabelos tintos? Se o esmalte das unhas lasca e temos uma reunião na empresa, em vez de simplesmente escondermos as mãos debaixo da mesa, corremos para o salão no intervalo (que deveria ser sagrado) do almoço. Se um homem que nos interessa nos dá um olhar um pouco mais prolongado, já marcamos hora para nos depilar, mesmo sabendo que a chance de ficarmos com ele é de aproximadamente 3%. As mulheres idosas compram camisolas que guardam para a eventualidade de ficarem doentes - não querem fazer feio no hospital. (Você já viu algum homem com um pijama novo separado para impressionar médicos e enfermeiras, caso adoeça um dia?) As mulheres mais jovens compram lingerie sexy (e cara) para estrear com um homem para quem ainda nem foram apresentadas. (Você já viu um homem sair correndo para o shopping porque acabou de marcar um encontro com uma mulher para mais tarde e acha que sua cueca não vai causar boa impressão?)
'Se o esmalte das unhas lasca e temos uma reunião na empresa, corremos para o salão no intervalo (que deveria ser sagrado) do almoço'

Experimente observar os casais que passeiam nos corredores dos shoppings: as mulheres passam de roupas impecáveis, o batom combinando com o esmalte, os brincos combinando com o anel, a bolsa fingindo que não combina com os sapatos (é assim que se usa agora), os cabelos casualmente arrumados, para não parecer que saíram do salão, um perfume suave próprio para usar durante o dia - ou seja, cada mulher que passa é o resultado de muito tempo, muito esforço e muito dinheiro gastos para que nada em sua aparência mereça a reprovação alheia. Já os homens... O festival de bermudas é um caso à parte. Os sapatos usados com as bermudas justificariam qualquer pedido de divórcio. As camisetas regata expõem o que deveria estar escondido - e bem escondido. Mas eles não estão nem aí. Não é à toa que nós, e não eles, é que estamos sempre à beira do tal ataque de nervos. As pesquisas mostram que, em várias partes do mundo, o número de mulheres que tomam ansiolíticos e antidepressivos é duas vezes maior do que o número de homens. O cansaço provocado por nossa culpa e nosso perfeccionismo com certeza contribui para isso. 'Se estou fazendo uma visita, sentada na sala de uma casa, e ouço o barulho de alguma coisa se quebrando na cozinha, já imagino que todo mundo está olhando para mim, achando que fui eu', diz a empresária Maria Letícia. 'Sou a rainha da culpa', afirma. Divorciada, ela namora um engenheiro que tem dois filhos e faz de tudo para agradar o trio. Sempre almoçam juntos aos domingos e Maria Letícia, claro, deixa que eles escolham o restaurante. Quando insistem para que ela sugira, vive momentos de tensão, tentando lembrar-se de todas as variáveis para não errar - não quer desagradar nenhum dos três. Se um deles reclama, por exemplo, do suco de melancia do restaurante, o programa perde a graça para ela. Se a reclamação é em relação à comida, além da graça, ela perde o apetite. Belisca o que está no prato, recusa a sobremesa e, enquanto esperam a conta, pede desculpas umas cinco vezes pelas falhas do restaurante que teve a infelicidade de sugerir.

Pedir desculpas, aliás, é um esporte feminino por excelência. Uma escritora americana confessou em uma entrevista que já chegou a pedir desculpas pela falta de neve em uma estação de esqui. Tinha convencido uns amigos a viajar com ela e, quando a neve não apareceu, achou que era responsável pelo fracasso do programa. No Brasil, as mulheres assumem a culpa pela falta de sol. Helô tem uma casa em Angra dos Reis e planejou cuidadosamente um fim de semana prolongado com três casais amigos. Anfitriã impecável, consultou a meteorologia, certificou-se de que o tempo ia estar bom e só então convidou os casais. Foram três dias de chuva forte- a previsão errou feio - e Helô passou três dias pedindo desculpas para os amigos. Não ocorreu a ela que, se alguém tinha que se desculpar na história, esse 'alguém' era a meteorologia.
(...)
Se a mulher assume a culpa pela falta de neve ou de sol no planeta, imagine o que não faz dentro de casa, um território bem mais circunscrito e com muito menos gente para dividir a culpa. Quem foi rainha do lar por tantos séculos não perde a majestade, e ser majestade, aqui, significa olhar tudo, decidir tudo e, claro, assumir a culpa por tudo que dá errado - ou seja, no lar, a rainha também é primeira-ministra. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que, nas casas onde as duas partes do casal trabalham fora em tempo integral, as mulheres se encarregam de 70% das tarefas domésticas. No caso específico das roupas (lavar e passar), elas fazem 93% do serviço. Até os cuidados com os animais domésticos recaem mais sobre as mulheres: em 72% das casas, são elas que olham os bichinhos. Se depender das expectativas masculinas, as perspectivas não são boas. Uma pesquisa feita na Universidade de Berkeley, na Califórnia, apontou um desencontro curioso. Mais de 60% das mulheres solteiras esperam dividir a cozinha com seus futuros maridos. Já entre os estudantes do sexo masculino só 31% acham que vão cozinhar depois de casados. Se nos Estados Unidos a coisa anda assim, imagine por aqui, onde o calor dos trópicos sempre amoleceu a resistência feminina. Reclamamos, mas fazemos. Sabemos que não é justo, e continuamos a fazer.

'Preciso tirar umas férias sozinha antes que eu enlouqueça', desabafa Andréia. 'Não quero fazer nada de especial. Só quero passar uns dias sem ouvir as palavras 'mãe', 'bem' e 'dona Andréia'.' Dona de uma galeria de arte, casada, três filhos, ela sabe que essas palavras significam que os filhos, o marido ou a empregada estão precisando dela: 'Quando eles se dirigem a mim, é sempre pra pedir alguma coisa ou dizer que estão com algum problema que, claro, esperam que eu resolva por eles'. Depois de horas de trabalho fora de casa, não é uma perspectiva agradável, mas a culpa obriga a dizer 'sim'. Culpa por estar trabalhando fora, culpa por apostar na liberdade e na independência, culpa por adotar papéis que já foram só dos homens - o repertório das mulheres é vasto. Queremos ser 'boas meninas' mesmo quando já deixamos de ser meninas há trinta anos e mesmo sabendo que o conceito de bondade mudou muito ultimamente. Queremos ganhar notas boas de nossos maridos, nossos filhos, nossas empregadas, nossos pais, nossos chefes, nossos amigos. Queremos que nos elogiem, nos aprovem, nos admirem e reconheçam nosso esforço para acertar sempre.
(...)
A insustentável leveza dos homens é algo que a imensa maioria das mulheres não consegue sentir. Até para relaxar ficamos tensas. Tenho uma amiga que se estressava nas aulas de ioga porque não conseguia se soltar na hora do relaxamento. Via os colegas ressonando e ficava nervosa por não ser capaz de relaxar como eles. Outra foi passar um fim de semana prolongado em um spa holístico e quase enlouqueceu. O kit silêncio-meditação-ioga-vivências emocionais fez com que ela se sentisse obrigada a relaxar e a obrigação a deixou mais tensa. 'Saí de lá muito mais estressada do que cheguei', lamenta.

Recentemente, ouvi a atriz e cantora Tânia Alves dizer que o único lugar onde a mulher fica descansando enquanto os homens trabalham é na casa da Branca de Neve com os sete anões. As personagens femininas da vida real dificilmente se dão essa chance de delegar (ou simplesmente não fazer) e relaxar. Independentemente de terem ou não um príncipe encantado do lado, as mulheres de hoje acham que não têm mais o direito de parar um minuto e tratam de multiplicar-se e dividir-se para dar conta de uma agenda que nem com a ajuda de catorze anões seria possível cumprir. Aliás, sem agenda, nada feito. Taciana, estudante de letras, tem tentado conciliar as aulas da faculdade com dois estágios e um curso de dança. 'Entrei nesse ritmo frenético, estou exausta e não consigo desacelerar. Resultado: minha memória hoje só existe dentro da minha bolsa, na minha agenda. Na cabeça não consigo guardar mais nada. O que não anoto simplesmente não existe.' Cecília, editora de TV, 46 anos, solteira, queixa-se do que chama de hiperaceleração da vida de hoje e da impaciência e do cansaço crônicos que têm marcado o cotidiano das mulheres. Conta que outro dia desapontou sua sobrinha preferida ao se recusar a brincar com ela depois de enfrentar um plantão e um supermercado ('Devia existir fila no supermercado para mulheres solteiras', alega. 'Afinal, também somos minoria.') Chegou em casa no auge da exaustão e, quando a sobrinha veio correndo, toda alegre, chamando-a para brincar de esconde-esconde, Cecília conseguiu dizer apenas: 'Não tenho energia'. A menina parou e perguntou em tom sério: 'Tia, o que é energia?' Definir energia depois de um plantão de televisão e um supermercado? Nem pela sobrinha mais querida. Cecília fingiu que não ouviu e foi guardar as compras - com culpa, é preciso dizer?
O fato de nos sentirmos em dívida permanente com o universo faz com que, nas raras ocasiões em que nossos companheiros se oferecem para ajudar, nossa reação seja no sentido de desestimulá-los. Ou recusamos a ajuda, dizendo que eles não vão dar conta da tarefa, ou deixamos que façam só para criticar depois. A advogada Iara conta que outro dia o marido se ofereceu pela primeira vez para ir ao sacolão e ela aceitou. Quando ele voltou e pôs as compras em cima da mesa, a advogada perguntou se ele tinha ganhado tudo aquilo: 'Frutas, legumes, verduras, ovos - não sei o que é que estava pior. Tinha até coisas podres. Achei que tinha sido uma doação do sacolão. Ninguém compra coisas de tão baixa qualidade'. Depois da estréia desastrada no mundo dos hortigranjeiros, o marido nunca mais se ofereceu para ajudar e nossa advogada continua acumulando tarefas.

'Enquanto não mandarmos a culpa, o perfeccionismo e a vocação para o papel de vítimas para o espaço, nós, mulheres, não sentiremos o gosto da liberdade', afirma uma jornalista que conheço. 'Temos que parar de esfregar o chão que já está limpo, perder a mania de fazer tudo como se houvesse uma platéia nos avaliando e abandonar esse olhar de Nossa Senhora das Dores que está trespassada pelo cansaço e pelo excesso de coisas por fazer. Essa vitimização não leva a nada. É uma espécie de submissão agressiva. Fazemos o papel de mártires na tentativa de controlar os outros. Na verdade, é uma manipulação que não ajuda ninguém a ser mais feliz - nem os homens que convivem conosco, nem (e muito menos) nós próprias.' Ana, estudante de economia, concorda. Diz que não tem vocação para o papel de vítima e aprendeu a trabalhar, estudar e se relacionar sem culpa. 'Hoje faço tudo com leveza', garante. 'Nada, nada de culpa?', pergunto admirada (e já com inveja). Ana pára um segundo para refletir e responde, com ar de derrota: 'Pensando bem, sinto culpa por não sentir culpa. É como se eu fosse irresponsável ou inconseqüente'. Você consegue imaginar um homem dando uma resposta dessas?”


Bem, este é um livro de mulher para mulher (Marisa, oi?) então não recomendo para homens, pois os rapazes não teriam paciência pra saírem do primeiro capitulo. Mas ele pode ser bem divertido para as moças que aceitam e se divertem com piadas onde o foco é a nossa própria classe.
Feministas extremistas, NÃO LEIAM!! Vocês vão querer matar a autora por ela tratar homens e mulheres como serem bem diferentes e não como iguais. Agora, se vocês forem mais flexíveis, a leitura com certeza será divertida.

Besitos :*