quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A maior paixão do mundo


Sinopse: Em 1669 um livro chamado "Cartas Portuguesas", redigido em francês e de autor anônimo, circulava na corte parisiense causando furor. Com conteúdo polêmico, ardente e subversivo à época, falava sobre uma paixão não correspondida e arrebatadora, e continha vocabulário sofisticado e verossímil. Por isso, não faltou quem afirmasse que as cartas foram falsificadas por aristocratas franceses. Somente no século 19 o nome da freira Mariana Alcoforado foi levantado como possível autora."A Maior Paixão do Mundo" reúne um fascinante relato de Myriam Cyr --que revela fatos em torno do mistério de Mariana a partir da pesquisa de documentos e fontes históricas realizadas-- sobre as cinco cartas portuguesas até hoje reverenciadas por críticos e escritores, amantes da literatura.As missivas de Mariana Alcoforado reverenciam o amor legítimo e avassalador e sua força é tamanha que, mesmo com mais de quatro séculos de existência, são consideradas um ícone da paixão sem limites.

CHO-CA-DÍS-SI-MA!!!
Foi assim q fiquei com esse livro.
A história é tensíssima! Uma família rica portuguesa, onde o pai resolve que a herança vai ficar para dois filhos específicos e decidiu que o resto vai abdicar de receber a herança pq serão colocados como membros de instituições religiosas: as meninas viram freiras e os garotos, padres. É com esse contexto que a história começa.
Uma dessas meninas é Mariana Alcoforado, a filha mais velha a se tornar freira e a protagonista da nossa história. Ela é uma moça citada como bela, inteligente e dedicada aos seus deveres para com a instituição religiosa onde passa a maior parte de sua vida. Respeitando todos os seus afazeres e honrando sua posição.
Tudo vai muito bem, obrigada, até o momento em que os soldados franceses precisam de abrigo em Portugal, mais especificamente na cidade onde Mariana vive, para que assim ajudem Portugal a se defender na guerra que está sendo travada na Europa.
Um desses homens é Chamilly, um homem garboso e sedutor, que conhecia as artes do amor e da guerra, mas ao mesmo tempo um homem que havia abdicado de sua família para poder cumprir seu dever com o país, tornando-se um soldado e indo para a guerra para proteger a França. E seu dever acabou fazendo com que ele viajasse para Portugal e acabasse conhecendo Mariana.
Naquela época, as mulheres não recebiam uma formação acadêmica tão completa quanto os homens, uma vez que elas possuíam a função de “rainhas do lar” e nesta função não se fazia necessário estudar muito, mas isso não se aplicava no caso de a mulher se tornar freira, neste caso elas receberiam uma formação acadêmica de invejar até certos homens. Elas seriam ensinadas a contar, ler, falar bem o seu idioma e, em alguns casos, outros idiomas além do latim, além de outras atividades que poderiam ser uteis para o convento. Então Mariana Alcoforado aprendeu, além de todas as outras coisas, a falar francês e isso se tornou fundamental para que ela tivesse capacidade de conversar com Chamilly.
Segundo o livro, os homens que quisessem um diálogo inteligente procurariam as freiras e conversariam com elas sobre as coisas da vida, já os que quisessem uma relação carnal procurariam mulheres comuns para realizar seus desejos, seja através da forma bem aceita na sociedade (o casamento antes da união carnal) ou por métodos “menos nobres”. Este ato não foi observado por parte de Chamilly, uma vez que ele sentiu-se atraído por uma das poucas mulheres que haviam se negado a terem relações carnais, a nossa protagonista Mariana Alcoforado.
Entretando, Mariana mesmo contra sua vontade, estava correspondendo aos sentimentos de Chamilly e, após certo período de convívio, acabou cedendo aos encantos do garboso rapaz...
... E esta foi a sua ruína.

Não irei continuar contando o que acontece na história, direi apenas que após o desenrolar da história dos dois, Mariana escreveu cinco cartas a Chamilly, cartas estas que foram encontradas após certo tempo e, diante da narrativa encontrada nelas, se tornaram um pequeno livro onde eram discutidos o amor e a diferença do mesmo quando encarado por mulheres e por homens. Como o amor pode ser fugaz e mesmo assim manter-se eterno. Como um sentimento verdadeiro pode fazer com que nada mais seja suficiente além daquele q se ama.
É neste contexto que “A maior paixão do mundo” se desenvolve, mas o livro tem uma pegada diferente que é causada por uma simples razão: Esta relação de amor impossível e contra tudo que era julgado correto por uma sociedade realmente aconteceu. Mariana Alcoforado e Chamilly realmente se conheceram e viveram seu amor na Beja - Portugal do século XV.
Uma vez que a historia é real, a narrativa do livro é toda baseada em fatos, referências e a forma da narrativa tenta não ser tão fantasiosa, tenta ser bem focada na vida real dos personagens principais desta história.
É um livro muito bom e pequeno, apesar de todo o seu conteúdo.
Recomendo.

A Game of Thrones (Livro 1)


Sinopse: "Long ago, in a time forgotten, a preternatural event threw the seasons out of balance. At the center of the conflict lie the Starks of Winterfell, a family as harsh and unyielding as the land they were born to. Sweeping from a land of brutal cold to a distant summertime kingdom of epicurean plenty, here is a tale of lords and ladies, soldiers and sorcerers, assassins and bastards, who come together in a time of grim omens. Here an enigmatic band of warriors bear swords of no human metal; a tribe of fierce wildlings carry men off into madness; a cruel young dragon prince barters his sister to win back his throne; and a determined woman undertakes the most treacherous of journeys. Amid plots and counterplots, tragedy and betrayal, victory and terror, the fate of the Starks, their allies, and their enemies hangs perilously in the balance, as each endeavors to win that deadliest of conflicts - the game of thrones."



Finalmente terminei (eeeeeeeeeeeee)!! Esse foi o primeiro livro que eu gostei muito e mesmo assim demorei muito tempo para terminar de ler, mas também né, o livro é GRANDE e o autor ainda faz questão de usar toda a parte possível de cada página, isso além de a história ser bem densa, o que faz com que este não seja um livro que você possa ler em modo stand by que as coisas seguem funfando. Não, em GoT, se você não prestar atenção, você se perde no meio do caminho e nunca mais na vida que você se acha.
Eu comecei com GoT por causa do seriado. A galera falava tanto do seriado que eu resolvi assistir (isso, lógico, num dia em que estava indo para Rio das Ostras e teria quatro horas de viagem de carro, um computador no colo com a primeira temporada completa e bateria cheia). Aí assisti quatro episódios no carro, depois continuei la em Rio das Ostras a assistir e na volta terminei alguns outros eps. Eu gostei do seriado de cara e já fiquei na curiosidade de comprar o livro pq, como sempre, o livro é melhor que a adaptação para a tela então no caso de GoT, deveria ser épico demais. Aí um dia eu estava andando de bobeira nas Lojas Americanas e vi o primeiro livro da série ali, lindo e me mandando beijos ardentes. Obviamente, comprei-o.



Eu comprei o dito cujo e deixei-o ali no cantinho me encarando com olhos de cobiça pq estava criando coragem para encarar o livro.. ele era muito grosso e eu estava realmente assustada para começar a lê-lo. Mas no fim das contas reuni coragem e peguei-o para ler e, na boa, foi uma das melhores coisas que fiz!
O livro é absurdamente ótimo!! Não tem a pegada de “Julieta” e tal, pq “Julieta” é mais dramático e GoT é mais trágico de um jeito assustador. A forma como o autor desenvolve a história, com vários personagens como principal de acordo com o capitulo foi muito bem pensada,  assim ele desenvolve cada personagem de forma bem pessoal e faz a historia seguir seu rumo de uma forma bem mais legal.
Assim, como em todo livro, cada um acaba tendo um personagem preferido e eu tenho duas: Arya Stark e Daenerys Targaryen (Khaleesi, sua linda!). A parte divertida é que o que me fez gostar delas foi exatamente a mesma razão: Elas são fortes. Não fortes no sentido Maguila de ser, mas elas tem força para encarar as adversidades da vida, sejam elas ter que se fingir de moleque e trabalhar com um ferreiro ou perder o marido para a maldição de uma bruxa dos infernos e ser obrigada a asfixiá-lo, para então assumir um povo e conseguir um exército de homens livres para recuperar o trono de ferro que é seu por direito.
O livro é sobre as guerras entre famílias poderosas pelo trono de ferro e o poder sobre os sete reinos, mas a pegada boa da historia está no fato de que tudo acontece por baixo dos panos.. não são famílias q estão sempre se odiando e resolvem guerrear pelo poder, são famílias que ate então tinham um relacionamento pacifico na medida do possível mas que por baixo dos panos estavam sempre tentando ferrar umas as outras para conseguirem destruir as famílias inimigas e assim assumirem o poder de tudo, seja isso através de guerras e muita morte, ou de casamentos arranjados com pessoas bem selecionadas afim de unir dinheiro e exércitos para assim serem influentes o suficiente.
É um livro ótimo, dos tipos que não são encontrados com facilidade por aí e vale muito a pena parar para ler, e por “parar para ler” eu realmente me refiro a sossegar o popô numa cadeira e prestar atenção, pq o livro é bem denso.


E é isso, besitos. :*