sexta-feira, 19 de julho de 2013

Fly With The Gold


Sinopse: “Kota (Satoshi Tsumabuki) hears about an impending 1.5 billion yen gold bar heist from his friend Kitagawa (Tadanobu Asano), a former college classmate, and decides to take part. The gold bar sits in the basement of the HQ of Sumita Bank.
Helping Kota and Kitagawa are bank security employee Noda (Kenta Kiritani), a North Korean spy pretending to be a college student (Shim Chang-Min), Kitagawa's younger brother Haruki (Junpei Mizobata) and a former elevator engineer (Toshiyuki Nishida). These 6 men are about to carry the boldest of schemes to bypass the bank's high-tech defense system.”


Comecei a ver este filme agorinha (4:19 min) e eu precisava fazer esse comentário antes de  terminar o filme todo, pq ate o final eu esqueceria..
Logo na primeira cena o Changmin (Lindo, cansado, suado e sofrido) ta fugindo de alguém.. ai ele descobre q esse alguém é o irmão dele que veio da Coreia do Norte pra saber como as coisas estavam.. e que o irmão dele é um traidor da própria família..
Mas o que eu queria dizer era: A primeira fala do Changmin no filme é só um “Hyung”, que siginifica “Irmão mais velho” em coreano e, cara, ele é a primeira pessoa que consegue falar uma palavra tão pequena com uma voz tão triste.. ‘-‘
E a tristeza era importante na cena.. por razões que só serão descobertas quando assistirem o filme.. ;D
Voltei essa parte 3 vezes.. ‘----------‘
Changmin <3


Mas vamos ao filme em si, juro que vou tentar não fangirlizar pra cima do Changmin mas vai ser difícil demais.
Então, o filme é sobre um cara que resolve roubar barras de ouro de um banco, só que ele não pode fazer isso sozinho, então ele resolve juntar uma gangue com alguns amigos seus de índole suspeita e alguns anexos que são conhecidos dos seus amigos, aí tem:


Kitagawa – Ele foi o cara que teve a ideia de fazer tudo isso, fez as contas de quanto eles conseguiriam roubar em barras de ouro, quanto isso daria pra cada um em milhões e convenceu os amigos a entrarem na Treta. De todos ele era o que mais tinha a perder, pq tinha esposa e filho.. além de um irmão mais novo que estava pensando em seguir os passos dele nessa vida.


Koda – É o personagem principal, todos na trama estão relacionados à ele de alguma forma, é ele quem arranja o Momo (pq eles já tinham se cruzado umas três vezes na vida e o Koda achou que o Momo tava perseguindo ele). É órfão de mãe e não conhece o pai, a única coisa que sabe é que o pai era padre da igreja onde ele viveu até os cinco anos de idade.


Momotaro (Momo) – Interpetado pelo Changmin <3 – Ele é um cara Norte Coreano que está no Japão mas está lá escondido de todo mundo. Ele é perseguido pela galera do seu país e todos o vêem como um traidor. Ele é um escaldado toda a vida, ta sempre fugindo, trabalha sempre desconfiado, vive escondido e é perseguido durante o filme todo. É formado em química e especializado no desenvolvimento de bombas. Depois que começa a participar da Treta, ele fica amigo do Koda. E ele é lindo de morrer! Mesmo zoado como ele tava no filme, continuava lindo.. de um jeito meio peão de obra (ou peixeiro) mas lindo.


Noda – É um dos amigos deles, um cara que trabalha no banco e é conhecido por geral lá.. Ele pra mim foi o cara que mais denunciava que eles estavam fazendo merda. Tava sempre com cara de “Espero que não me peguem na Treta.”


Haruki – É o irmão mais novo do Kitagawa, ele fica o tempo todo discutindo com o irmão pq quer participar da Treta e o Kitagawa fica tentando explicar que o que ele faz é a última opção de alguém na vida e que ele pode ter um futuro melhor.


Zii-Chan – É o mais velho do grupo e o que tá participando de tudo lá a contra gosto. Ele aceita participar por causa do monte de dinheiro que vai receber no final e por um outro motivo que só é descoberto no final do filme. Ele faz a vibe de vovô certinho e nessa brincadeira acaba ferrando com a vida do Momo (Coitado.. D:)


Keiko – Esposa do Kitagawa. Ela está lá para os momentos de interpretação merda, risos que não convencem, voz irritante e a cena random de sexo que até agora não entendi o pq..



Então.. esse filme é legal, mas é trash..
Sério.. tem umas partes que ele super merece o framboesa de  ouro, como nas interpretações dos policiais quando dá zica no meio da Treta. Mas a história é legalzinha... Tudo bem que o fato de ter o Changmin em um dos papeis importantes no filme foi a única razão de eu saber que este filme existe e tê-lo visto até o final, mas depois de um tempo, se você gostar de filmes policiais, de assalto a banco e talz, você super consegue ver..


A Keiko é outra que me irritou no filme, a mulher tinha uma voz muito chata e a risada dela que não convencia também era irritante.. o filho dela com o Kitagawa era uma mini enciclopédia ambulante que saía citando fatos como se fossem interessantíssimos (Esses japoneses..). Nem dar lá pro cara ela conseguiu convencer..
Essa cena de sexo foi revoltante! Primeiro pq é um filme japa e eu não estava esperando algo tão pudento lá da terra do sol nascente, segundo pq foi muito avulsa a cena! A mulher entrou na cozinha e o cara já tava lá, ela sentou na cadeira e falou com ele que ela tava com medo por causa do plano deles, aí o cara puxou ela pra mesa, virou a moça de costas e consumou o ato... DO NA-DA!!!


O Momo foi um personagem que me deixou meio sem saber o que pensar.. o cara era mega inteligente, cheio das manhas pras coisas, mas deve ter feito uma merda muito grande para ser jurado de morte em um país inteiro.. E, pelo que eu entendi, a merda que ele fez foi apenas ser contra o comunismo (Pq o irmão dele fala algo relacionado ao comunismo durar pra sempre no inicio do filme). O cara faz cross dress pra enganar os outros, ele trabalha escondido, vive atento pra não matarem ele, sabe usar uma arma direito mas mesmo assim faz a cagada de largar a arma e virar de costas para o canto de onde estão vindo os caras que querem matá-lo só pq o amigo dele foi baleado. O script deixou essa cena dele ficar meio zoada.
Independente de tudo isso, a historia do filme fala mais sobre escolhas e as perdas que você pode sofrer por fazer uma escolha errada. Você pode não ter nada a perder (ou pelo menos achar que não tem) e acabar perdendo tudo o que tem, seja isso família, amigos, bens.. Todos no filme perdem algo, desde aqueles que achavam não ter nada a perder quanto aqueles que sabiam que estavam botando muita gente importante em risco.



E isso é uma coisa a se pensar: Quantas vezes, por um egoísmo básico nosso, a gente não bota em risco coisas muito mais importantes para  a gente?

E é isso.. Chu~

terça-feira, 16 de julho de 2013

Codename: Jackal




Sinopse: "Clumsy and off-the-wall hit man Bong Min-jung (Song Ji-hyo) is hired to kill top Hallyu star Choi Hyun (Kim Jaejoong). She ambushes him at Paradise Hotel in Seong-ju where the cops are on a stakeout for serial killer "Jackal". However Min-jung realizes that Hyun is his favorite star, and Hyun finds out that her client is his ex-girlfriend. Then Angela arrives and the two meet Hyun, her boy toy, she is unintentionally stabbed to death by Min-jung. Curious chemistry develops between the two, and he decides to help her."


Filmes coreanos <3
Com o Jaejoong <3


Então, deixando o fangirlismo de lado meio segundinho pra poder falar sério um pouquinho. Esse filme segue a vibe sessão da tarde (Altas aventuras com uma turma da pesada e divertido pra cachorro), com uma historia que gira em torno de um assassino de aluguel, o Jackal, que é o The Best So Far do mundo dos caras que matam por dinheiro, ele é procurado pela policia devido aos crimes cometidos e no seu ultimo ato, ele deixou uma mensagem avisando onde seria seu próximo ato.

 Aí tem vários núcleos no filme:
- O núcleo da policia, que tem o policial super sério, o que leva a vida na maciota, a policial novinha e os outros amigos de trabalho; eles se hospedam em um hotel de background não muito nobre pq sabiam que o Jackal estaria hospedado naquele hotel naquela noite;
- O núcleo dos empregados do hotel, que estão lá só pra lucrar em cima do policial super sério;
- O núcleo da galera do Jaejoong, que é o pessoal que trabalha com ele, os que agenciam sua carreira artística, pq na historia ele é um cantor famosíssimo. E o próprio Jaejoong, que é um cara arrogante e que menospreza todo mundo;
- As saseang fãs, que são as fãs psicopatas do Jaejoong, que perseguem o cara a todo o tempo, invadem a casa dele e tentam sequestrá-lo qnd ele dá bobeira;
- E o núcleo dos assassinos de aluguel, onde estão incluídos a novata que é contratada para matar o  Jaejoong e não sabe como proceder já q é a primeira vez q ela faz isso, o Jackal, que aparece ao longo do filme, e os comparsas..

Assim, o filme é bom, mas é aquilo que eu falei: Ele nasceu pra Sessão da Tarde. É um filme bobinho, engraçado e é coreano, né.. Coreanos costumam ter uma interpretação mais seca quando comparados aos atores ocidentais.. Mas ele tem lá sua graça: Jaejoong lindo fazendo bestagens é um deles.. tá,parei.
Falando sério, o filme é legal. O desenvolvimento da relação entre a sequestradora e o sequestrado é bem engraçada, pq acaba rolando uma leve Síndrome de Estocolmo ao longo do filme. E uma coisa muito legal nas histórias coreanas que também acontece nesse filme são as reviravoltas, você fica o tempo todo vendo por um ângulo e quando você se dá conta, era pra você ter reparado várias pistas que foram deixadas ao longo do filme e você não tinha reparado, pistas que denunciavam tudo. Esse filme tem muito disso e aí fica impossível não amar.. HAHAHAHAHA

Recomendo.. mas não esperem um “Batman – The Dark Knight”, pq o máximo que você poderá encontrar é um “Corra que a polícia vem aí”, o que não deixa o filme menos bom..
Chu~








domingo, 14 de julho de 2013

Carnet de Voyage - Autor: Craig Thompson



“Craig Thompson spent three months traveling through Barcelona, the Alps, and France, as well as Morocco, researching his next graphic novel, Habibi. Spontaneous sketches and a travelogue diary document his adventures and quiet moments, creating a raw and intimate portrait of countries, culture and the wandering artist.”

Aí eu li “Retalhos” e tava no loop infinito de tão bom achei o livro quando Erick conversando comigo perguntou o que eu tinha achado do presente.
Falei a verdade: Que tinha adorado, que o autor tinha um jeito único de desenhar e que ele tinha uma sensibilidade absurda para passar para os leitores os seus sentimentos quando relatava os fatos. Aí Erick falou que realmente aquela graphic novel era mesmo muito boa e que uma outra muito boa era a “Carnet de Voyage”, onde ele relatava sua turnê de divulgação do “Retalhos” mas que esse livro não existia em português e eu comentei que depois iria comprá-lo pq agora eu queria lê-lo.
Fiz a nota mental e fui seguindo com a vida, um dia eu compraria. Sendo que eu sou a pior pessoa do mundo lembrando notas mentais e, como era de se esperar, eu acabei esquecendo de comprar, fiquei só nos desesperos da faculdade mesmo. Mas Erick foi mais sagaz, como sempre, e um dia ele tava aqui no Rio de Janeiro de férias e me surpreendeu com o “Carnet de Voyage” ali, lindo, cheirosinho e coberto com plástico protetor (Por ele estar protegido pelo plástico, logicamente ele estaria cheirosinho, como todo livro novo). Peguei meu livro com a alegria que sinto toda vez que ganho um livro, ainda mais por ser presente de um dos meus melhores amigos e guardei com todo cuidado na minha estante de livros, até tirar uma época para lê-lo.

Esse é um livro menor do que o “Retalhos”, mas é um livro mais denso, como “Retalhos” narra o inicio da vida dele, ele tem uma linguagem levemente mais fácil e que vai rebuscando conforme o autor vai envelhecendo, já “Carnet de Voyage” começa com o autor como um homem feito, então o livro tem uma narrativa mais densa que o primeiro, pq as comparações, alusões e todo o resto já são associadas à toda a cultura carregada pelo autor em sua vida adulta.

Este é outro livro muito bom, demorei um mês para ler, pq só lia no ônibus quando ia ou voltava da faculdade, mas foi um livro que me adicionou muito. Como na grande maioria das boas historias, o leitor sempre se identifica com alguma característica de algum personagem do livro, e nesse caso não foi diferente comigo, uma parte que eu me identifiquei muito foi quando uma mulher chamada Hillevi, que ele se relaciona ao longo da viagem, fala:

“You and I are so much the same.. you have so many layers, that you can peel away a few, and everyone’s is so shocked and impressed that you’re baring your soul, while to you it’s nothing, because you know you’ve twenty more layers to go… but we are the ones that are most scared, and need the most love.” – “Você e eu somos muito parecidos.. você tem tantas camadas que você é capaz de tirar algumas e todos vão ficar tão chocados e impressionados que você esteja despindo sua alma quando, na verdade, para você isso não é nada, pq você tem outras vinte camadas mais...   mas nós somos os mais assustados e os que mais precisam de amor.”
Acho que essa parte do livro é aquela onde todo mundo se identifica, pq todos nós somos formados por diversas camadas que são usadas como proteção para nós mesmos, camadas essas que nós deixamos cair apenas para algumas pessoas, para outras nós só tiramos algumas, para que possamos mostrar que elas se tornaram próximas e confiáveis para a gente, mas umas outras camadas são mantidas, pq acima de tudo, nós precisamos nos proteger. Agora, o que diferencia uns dos outros, é o número de camadas que estamos dispostos a despir.

Besitos :*

Retalhos - Autor: Craig Thompson


“Thompson retrata sua própria história, da infância até o início da vida adulta, numa cidadezinha de Wisconsin, no centro dos Estados Unidos, que parece estar sempre coberta pela neve. Seu crescimento é marcado pelo temor a Deus - transmitido por sua família, seu colégio, seu pastor e as trágicas passagens bíblicas que lê -, que se interpõe contra seus desejos, como o de se expressar pelo desenho.
Ao mesmo tempo Thompson descreve a relação com o irmão mais novo, com quem ele dividiu a cama durante toda a infância. Conforme amadurecem, os irmãos se distanciam, episódio narrado com rara sensibilidade pelo autor.
Com a adolescência, seus desejos se expandem e acabam tomando forma em Raina - uma garota vivaz, de alma poética e impulsiva, quase o oposto total de Thompson - com quem começa a relação que mudará as visões que ele tem da família, de Deus, do futuro e, enfim, do próprio amor. Retalhos traz as dores e as paixões dos melhores romances de formação - mas dentro de uma linguagem gráfica própria e extremamente original.

Vencedora de três prêmios Harvey (melhor artista, melhor graphic novel original e melhor cartunista), dois prêmios Eisner (melhor graphic novel e melhor escritor/artista), e, em 2005, do prêmio da crítica da Associação Francesa de Críticos e Jornalistas de Quadrinhos.

"É o que chamo de literatura." - Jules Feiffer

"Comovente, delicada, com desenhos maravilhosos e sinceridade dolorosa, pode ser a graphic novel mais importante desde Jimmy Corrigan." - Neil Gaiman

"Ao contar esta história das pequenas brutalidades que os pais infligem a seus filhos e os irmãos uns aos outros, Thompson descreve a agonia e o êxtase da obsessão (por Deus, por um amor) e não teme denunciar os caminhos pelos quais a obsessão consome a si mesmo e evapora-se." - The New York Times Review of Books”



No final do ano passado,um dos meus melhores amigos me deu esse livro de natal pelo correio, ele não estava no Rio pq está morando em outro estado à trabalho. Esse livro é uma graphic novel feita pelo cartunista Craig Thompson e é autobiográfica, sendo q aborda desde a infância do autor até o início de sua vida adulta.

Quando Erick me contou que meu presente estaria chegando pelos correios e que eu adoraria, eu comecei a insistir loucamente pra saber o que era, até ele me mostrar a capa do livro e eu ficar sem saber o que pensar, pq eu nunca tinha lido uma graphic novel na vida, não sabia o que esperar e também nunca tinha ouvido falar nesse tal de Craig aí..

Mas o livro chegou, a capa era linda e mostrava de forma óbvia que teria um romance fofinho entre suas páginas. Não que eu seja uma garota q vive por romances fofinhos, mas quando bem escritos, eles são lindos.. Eu sou meio babona com romances, sejam eles fofinhos, revoltados ou idiotas, só não gosto daqueles tipos de romance onde os envolvidos sofrem horrores para estarem juntos, acho que amar alguém deve fazer bem para ambas as partes, se os personagens sofrem vidas pelo amor, há algo MT errado aí...

Aí eu comecei a ler na ida pra faculdade, fui me apaixonando pela historia, pelos traços bem pessoais do Craig e na sensibilidade dele em passar a história, ainda mais por ser autobiográfico, é possível sentir exatamente como o autor se sentia e conseguir passar os sentimentos de forma tão bem feita é algo mt difícil para autores. Uma coisa é saber escrever historias legais, outra completamente diferente é conseguir fazer o leitor sentir o mesmo que vc sentia no instante em que viveu um fato.

Essa graphic novel não aborda apenas os lados bons da infância e adolescência do autor, ele também dá muito foco para as coisas ruins, como a empregada que o violava e ao irmão mais novo, o quarto escuro onde ou ele ou o irmão eram trancados quando faziam muita bagunça, as dúvidas sobre religião, uma vez que foi criado num ambiente cristão e o autor possuía diversas dúvidas sobre o que era certo ou errado. E a igreja dele era meio bitolada, pq o pastor falou que se ele fizesse uso das suas habilidades como cartunista ao invés de servir em algo na igreja, ele estaria se perdendo para o mundo... gente, eu sou evangélica e isso aí tá muito errado!


Então o livro vai abordando todo o desenvolvimento dele até a adolescência, quando ele vai para um retiro da igreja e lá conhece Raina, uma menina diferente das outras e que ele se encanta com facilidade e, o melhor, é recíproco. Após Isso o livro narra o desenvolvimento do relacionamento dos dois, a ida de Craig para a casa dela para passar uns dias lá e conhecer a sua família e o desfecho da relação, mas isso eu não vou contar, pq seria spoiler demais.
É um livro bom, num estilo que eu nunca havia lido antes e não é cansativo (li as 592 páginas em um dia), com uma história que prende demais.
Eu sabia que gostaria do livro, mas não sabia que seria tanto. Erick conhece meus gostos melhor que eu... O_O
Tá aí outro livro que recomendo.
Chu~~ <3