quinta-feira, 10 de julho de 2014

Templária – Uma cidade entre dois mundos



Sinopse: “No Universo há fronteiras desconhecidas.
Uma delas é a sua imaginação.
Aedra, aos 12 anos, nem imaginava o que viveria naquelas férias escolares: a descoberta de uma cachoeira de fogo que é a passagem para os Reinos de Zeus, Hades e Poseidon.
E de uma cidade, fora dos limites dos três Reinos, que não pertence a nenhum dos mundos, onde um Livro de Assinaturas garante o Livre Arbítrio e um mistério envolvendo A Divina Comédia precisa ser resolvido.
Tudo o que ela tem a fazer é salvar o Livro de Assinaturas, restaurar o Equilíbrio Universal e libertar Dante Alighieri.
Mas para isso, a menina deverá cruzar as fronteiras do Inferno, do Purgatório e do Paraíso e conhecer seu próprio universo interior, descobrindo quem ela é, antes de, finalmente, voltar para o casarão de seus avós.

Este livro eu comprei num dia em que fiz a maluca lá em Laranjeiras.. 
Eu estava indo para o estágio e sempre passava por um cara q vende livros  (Não sei a procedência deles, mas o cara está lá todo santo dia, em frente a uma escola), aí eu vi este livro um dia lá e me interessei, peguei meu dinheiro (que normalmente era certinho) e gastei metade dele comprando o livro, o que fez com que eu precisasse ir no Subway almoçar, pq meu dinheiro já tinha ido pelo ralo.
Mas valeu a pena.. pq tá aí um livro bem legal e pequeno, mas preste bem atenção, eu disse pequeno, não curto.
O livro é longo. Apesar de ter poucas páginas, ele é bem longo. Se você piscar três vezes, já perdeu duas mil coisas.
Ele segue uma vibe “A divina comédia” na sua estruturação, passando pelo inferno, purgatório e paraíso para que as missões que a menina precisa cumprir sejam realizadas, não que esse livro siga uma vibe RPG, onde a personagem tem uma quest e precisa ir cumprindo, não.
Ela chega nesse mundo paralelo e a sua chegada gera uma desestruturação em tudo, então ela precisa ajudar a fazer com que a ordem volte para Templária, já que, por Templária ser uma cidade estação, é necessário que todos passem por ela para que possam seguir seus destinos específicos.
E por ser uma mortal e ter chegado em uma cidade onde só se deve conseguir alcançar depois que se parte deste mundo, Aedra passa a ter que descobrir quais características inerentes dela a fizeram capaz de realizar tal feito sem grandes problemas.
É um livro bem legalzinho, de literatura infanto-juvenil, mas bem legalzinho.
Não é nenhum Best seller da vida, não tem uma pegada “Harry Potter”, ou “Percy Jackson”, ou “Game of Thrones”, e não me fez ficar tarada na leitura, tipo “Julieta”, mas é um livro muito legalzinho de ler, ele linka Dante Alighieri ao desenvolver sua história, já que tem essa pegada “A divina comédia” e isso deixa o livro legal.
Bom de ler, mas difícil de se apaixonar.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A noiva despida

Sinopse: Uma mulher desaparece. Ela era a esposa perfeita, a mãe exemplar, uma mulher irrepreensível. O que dizer então do explosivo diário que deixa para trás? Nas suas páginas, ela revela pormenores surpreendentes da sua jornada de descoberta e libertação sexual. Ela inicia o seu diário em Marrocos. Está em lua-de-mel. Acredita ser feliz na sua vida confortável e convencional. Mas ela precisa de mais. Ao descobrir um livro raro, de uma autora anónima do século XVII, sente-se inspirada pela sua heroína fogosa, que desafia as convenções e busca o prazer. Mas o que começa apenas na sua imaginação, rapidamente ganha contornos de urgência. Pela primeira vez, ela põe em prática o que de mais íntimo e inconfessável lhe vai na alma. Assim começa uma vida dupla na qual transpõe a barreira entre fantasia e realidade, num mundo onde o desejo não conhece limites. Mas o preço dessa liberdade pode ser demasiado alto… A Noiva Despida é uma aventura nos meandros do sexo e do amor. Uma partilha de confidências que apenas as melhores amigas ousam fazer. No final, é impossível evitar a pergunta: até que ponto conhecemos verdadeiramente outra pessoa? 
 
 
Este livro, qnd comprei na bienal, parecia ser bem chocante, considerando o que dizia na sinopse. Mas é aquilo: o objetivo da sinopse é vender o peixe, e o deles tava la sendo vendido sem medo de ser feliz. 
O livro conta a historia de uma mulher certinha que sempre fez todo o possivel para ter um casamento feliz e se sentia abençoada pela vida a dois que possuía.
Isso até ela descobrir estar sendo traída pelo marido e sua melhor amiga.
A partir deste ponto há uma reviravolta na história desta mulher, que passa os meses subsequentes dando voz aos seus mais obscuros anseios de cunho sexual, libertando todas as suas fantasias (antes bem guardadas pois o marido era conservador) e conhecendo não só o mundo além da caixinha mas também a mulher que ela sempre foi mas nunca havia tido a oportunidade de conhecer.
Este não é um livro contando a história de uma mulher certinha que despiroca e destrói sua biografia... por mais que as coisas q ela faz ao longo do livro consigam tacar a biografia de qualquer um na sarjeta fácil fácil.
É sobre uma mulher que resolve se conhecer melhor, mas sem deixar de ser quem ela é.


Sendo que toda essa história de libertação das amarras da sociedade só foi descoberta depois que a policia faz uma busca na casa da mulher, após ela estar desaparecida, e assim eles encontram o diário dela.

Partindo deste principio o livro da a ideia de ser bem legal, com uma tematica diferente da maioria, uma vez que normalmente o personagem principal sofre muito até merecer a vitória e neste caso a mulher vê o problema, começa a superá-lo e segue na vibe "Fuck the system".

A merda é que o livro tem aquela cara de "Cosplay de 50 tons" e isso nao é nem um pouco legal, parece que ele é uma versão de 50 tons escrita por uma outra senhorinha devassa.. ou  algo do gênero.


A narrativa do livro segue mostrando os pensamentos da mulher divididos em capitulos diminutos, cada qual entitulado por uma lição sobre como deve ser a boa esposa.
Este contraste do titulo do capitulo com o conteudo expondo uma mulher se libertando sexualmente é realmente uma ideia muito boa, pq dá pra expor as duvidas na cabeça da personagem principal, apesar de suas experiências de vida.

Não que eu ache que as mulheres devam fazer um terço das devassidões dessa mulher, pq ela dá uma despirocada legal em certas partes mas depois se situa.

Por contar uma história que fica variando entre a boa moça que cuida do lar, escreve livros, faz parte de um clube de leitura e tenta reconquistar seu relacionamento com os familiares com os quais ela tem desavenças e a mulher que tem liberdade sexual suficiente para encontrar um taxista, entregar a ele o endereço do quarto de hotel onde o esperará e dizer para ele trazer um amigo, esse livro realmente deixa as pessoas de cabelo em pé.

E é exatamente por conta desse contraste de situações que o livro consegue prender o leitor, mas ele também possui coisas que fazem com que o leitor canse um pouco, como o fato de os capitulos serem muito curtos. Toda pagina tinha um capitulo novo praticamente, isso cansava muito a leitura, pq os titulos dos capitulos interagiam com a parte que era contada no mesmo mas ter milhões de titulos dava vontade de socar a cara de um.

Assim, quem curtiu "50 tons de cinza" vai curtir o livro, caso contrário, não adianta nem começar a ler.
Exceto pelo fato de que, apesar de o livro ser cansativo, os acontecimentos das duas ultimas paginas fazem com que vc fique boquiaberto com a gama de possibilidades que a polícia terá que investigar, partindo dos fatos registrados no tal diário.

Mas isso fica apenas na sua cabeça pq, bem, o livro acaba assim.




Maratona bunda quadrada - Parte 3 - “X-Men - Dias de um futuro esquecido”

Antes de tudo:

Sinopse: No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage). Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o professor Charles Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Kitty Pryde (Ellen Page) e Wolverine (Hugh Jackman), que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1970. Lá ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade. (fonte)




Nossa, esse filme é épico!
Tem uma vibe “Inception” que só Jesus.
Taika  e eu havíamos ido no megamatte entre o fim da sessão de “A culpa é das estrelas” (acabou 18:55) e a sessão de “X-men” (começou as 19:00), então perdemos os 5 minutos iniciais do filme, o que fez com que Taika dissesse que “achava que havíamos chegado a tempo de não entender nada mesmo” e depois vimos que isso era uma sensação geral, pq os dois garotos do meu lado falaram que “o filme ainda estava muito confuso”.



Mas depois o próprio filme vai se explicando, aí tudo faz sentido e o filme fica fantástico!
Eu estava para ver esse filme desde a estréia, pq um amigo havia visto e já dizia que o filme era inenarrável, mas que não me diria spoilers para que eu ficasse curiosa e visse o filme com certeza.
Eu já havia visto os sentinelas no desenho, mas só nesse filme eu vi como eles são tensos. Po, uma máquina feita de polímeros avançados (ou seja, plástico HAHAHAHA) que se adapta a toda e qualquer ataque mutante é o fim de quem for perseguido por isso. Santa mãe!!



Kitty tava flawless fazendo sua parte, aguentando o tranco e salvando o mundo enquanto levava porrada dos desacordados.
Mas o melhor personagem com certeza é o Pietro (Peter, no filme) mas como Taika havia dito que leu e concordamos, ele é pouco explorado. Sério, o personagem é muito bom, ele é todo trabalhado na zoeira e, logo, não possui limites, e o filme não mostra só o ponto de vista geral sobre como o Pietro é rápido, o filme também explora o fato de que, para ele, nós é que somos lentos demais, então ele consegue alterar toda uma situação estando completamente relaxado mas ao mesmo tempo ele está muito mais rápido que todos no recinto.



Uma cena MA-RA-VI-LHO-SA foi a do epic inception, qnd (se vc parar para analisar) dá um mini nó no cérebro. É só a cena onde você realiza que o Prof Xavier do futuro mandou o Wolverine do futuro para o corpo do Wolverine do passado para que o Wolverine do passado encontrasse o Prof Xavier do passado para que assim ele entrasse no corpo do Wolverine do passado para poder sair no corpo do Wolverine do futuro, encontrasse o Prof Xavier do futuro e assim o Prof Xavier do futuro conseguisse convencer o do passado que ele era mesmo capaz de fazer tudo o que deveria ser feito e assim tentasse evitar a tragédia.



Outra cena legal e que deixa um loop infinito é que nessa cena o Prof Xavier do futuro fala uma coisa para o Xavier do passado e assim você descobre que uma das coisas que o Prof Xavier carrega para a vida é um conselho que ele mesmo o deu. E fica nesse loop eterno.
Mas uma coisa que me deixou encucada é que, como o tema do filme envolve voltar ao passado para consertar um problema que está afetando o futuro, não deveria essa volta no tempo já fazer parte do eventos que culminariam no que estava acontecendo no futuro? Pq bem, essa volta no tempo não já deveria ter acontecido no passado do Xavier e assim tudo ter acontecido como aconteceu e ficar nesse loop infinito?
Mas se o filme seguisse essa linha de raciocínio, o próximo filme teria que ser passado em um universo paralelo.





Taika: “Eu também sou devota da linha de pensamento que a malha do tempo é imutável. Que se Wolverine tinha que voltar no passado é porque ele já tinha voltado no passado.
Thumbs up pro Pietro e pra Blink que foram fenomenais (embora esta última quase não tenha tido falas).
Infelizmente a cena que mencionam a Wanda foi cortada, mas a gente encontra com ela e o Pietro em Avengers 2. Tá tudo lindo então.”





Beijos :*

Maratona bunda quadrada - Parte 2 - “A culpa é da estrelas”

Antes de tudo:


 Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. (fonte)




Não li o livro, minhas opiniões aqui serão puramente sobre o filme. Pedi Taika para me dizer a opinião dela sobre o todo pq ela sim leu, assistiu e tem propriedade para achar alguma coisa aqui, não eu.
Mas mesmo assim vou meter o bedelho e falar a little sobre o que eu achei, pq sou dessas. HAHAHAHAHHA




Já comecei indo tensa ver o filme pq praticamente todo mundo me disse que eu choraria igual uma criancinha devido ao sofrimento que é do começo ao fim, então fiquei na maciota vendo o filme e rindo de tudo q era possível achar engraçado pq senão eu poderia emboiolar de vez ali, mas no fim das contas nem achei tão dramático.
Assim, dramático o filme é pq né.. são personagens passando por uma barra tensa (Que não é a barra que é gostar de você) então há muito sofrimento e tal, mas não me trouxe lágrimas (Exceto uma cena só mas eu engoli o choro).



O tema abordado é complicado pq é um problema real para muitas familias e só quem já passou por isso sabe como é ruim ter que encarar um câncer (tanto a família quanto a pessoa que está sofrendo, pq neste caso todos temem juntos a mesma coisa) então acabou que ficou inevitável sentir novamente alguns medos que eu já tive quando parentes meus enfrentaram a doença.
Mas voltando ao filme, ele é lindo. É impossível não se apaixonar pelo Gus, ele é o tipo de personagem criado para ser amado por tudo e por todos, é tipo o Peeta Mellark <3 de “Jogos Vorazes”, seria bem mais fácil odiá-lo se ele fosse desagradável o minimo que fosse, mas ele não é. Aí complica muito.



E é aí que você é pego no sofrimento do filme, pq (Como Thaisa disse) a história faz com que você se apaixone por ele junto com a Hazel e aí, meu irmão, quando a treta é plantada, já era.
Um detalhe bem legal do filme é que escolheram uma atriz que tinha olhos na cor hazel para fazer a personagem que possui o mesmo nome, mas Thaisa me disse que no livro eles não são nessa cor.
Filmes sobre doenças normalmente focam na superação da mesma ou no sofrimento por não vencê-la, este filme não, ele fala sobre aproveitar o tempo que resta quando se sabe que não se tem muito tempo (Fazer o seu próprio infinito) e, também, no depois, em como as pessoas vivem depois que alguém querido se vai, em como é dificil aceitar a idéia de não ter mais por perto alguém que se queria para sempre ali do lado.



A parte que engoli o choro foi no final, quando há a troca da última “carta” de um para o outro, de como o fim previsto tinha sido aceitado por quem se foi e como o que ficou havia sido amado naquele pequeno infinito criado, apesar dos dias contados.
Ali sim eu me arrepiei toda e precisei segurar o coraçãozinho.




É um filme bom, mas quem tem o coração sensível vai chorar litros, tipo as meninas sentadas ao lado da Thaisa, que soluçavam sem parar.

Okay?




O que a Taika adicionou foi: "O livro que a Hazel é apaixonada, Uma Aflição Imperial, trata das maiores inseguranças dela que é "e o que acontece com quem fica pra trás?".
O autor dá, com grande categoria, um toque de mestre no fato de que ela é deixada pra trás e escreve uma eulogia pro Gus, sendo que o Gus também escreveu uma eulogia pra ela que foi entregue após à sua morte. Ou seja, em termos literários, eles não morreram, pq suas palavras perduram. Logo, dentro do infinito que eles vivem em seu número limitado de dias, são eternos.
E o livro, assim como o filme, é uma celebração da vida, não é sobre a morte. O diretor deixou de abordar os momentos finais do Gus em que ele está acamado e moribundo, algo q foi citado no livro, o que dá um final que o honra.
Okay."


Beijos :*





P.S: Acho que também não chorei pq esse protagonista me foi, tanto fisicamente quanto no jeito, assustadoramente familiar. Aí fiquei mais chocada do que emocionada no filme.

Maratona bunda quadrada - Parte 1 - “Malévola”

Antes de tudo:
 

Então…
Hoje foi um dia em que Taika, Vanessa e eu separamos para a “Maratona Bunda Quadrada”, um dia onde nós três deixaríamos de viver as coisas que a vida nos impõe e iríamos ver filmes no cinema o dia inteiro.
A maratona foi constituída por três filmes: Malévola, A culpa é das estrelas e X-men - dias de um futuro esquecido.
Neste post iremos falar sobre o primeiro deles.



Sinopse: Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora. (fonte)



Antes de ver o filme em si, eu havia lido alguns reviews e visto todos os spoilers possíveis, então ja fui ver o filme com opiniões alheias na mente e pronta para julgar.
Havia até lido o review de um cara que havia dito que esse filme era completamente a favor da misandria, mostrando os homens como vilões ou como completos idiotas que não fazem nada de útil, partindo do princípio de que neste filme tudo que envolve a atuação de homens os mostra liderando ataques a inocentes ou sendo completamente manipuláveis.
Concordo em parte com este homem, a parte que fala que os homens eram basicamente vilões ou idiotas, salvo no caso do corvo (que virou homem por magia da Malévola), agora a parte sobre misandria é o mais puro exagero da parte dele para gerar um texto carregado de sensacionalismo. Definitivamente não é um filme misândrico, apenas um filme onde a grande parte do casting é composto por mulheres.



“Ah.. mas isso não é uma prova de que o filme está diminuindo os homens de alguma forma?”
Lógico que não! A grande maioria dos filmes possui um casting carregado de homens e as poucas mulheres presentes atuam basicamente como auxiliadoras da grandiosidade do personagem principal.. ou quando é um filme com um personagem principal mulher, a grande maioria dos personagens continuam sendo homens, isso quando a personagem principal não é uma grande idiota que precisa de um homem ao seu lado para que as coisas valham a pena (mas essa vertente é mais utilizada em comédias românticas), neste link com as estréias do ano passado e este link com as previstas para este ano ficará óbvio isso que acabei de falar.



Mas voltando a minha opinião sobre o filme, achei-o muito bom. A forma como foi colocada a cena que simboliza o estupro que Malévola sofreu foi muito delicada sem deixar de expor o trauma que o ato ali simbolizava, como isso gera uma alteração na forma como a pessoa que sofreu o abuso vê o mundo e como ela pode reagir de forma agressiva, principalmente contra seu agressor (o que, na minha concepção, seria algo completamente plausível) foi ao mesmo tempo objetiva, poderosa e sutil.
“Como assim?”
Bem.. após o trauma ela, sem necessidade de dizer uma única palavra, assumiu seu posto como rainha de seu reino, mostrou à todos que agora era ela quem mandava ali, que as coisas iriam mudar a partir daquele momento e todos entenderam o recado (Tudo isso em uma cena onde ela anda de um ponto a outro e senta em seu trono recém criado. APENAS).
Outro ponto muito legal do filme é que ele mostra que todos podem mudar, seja para o bem ou a para o mal, se deixarem que as coisas entrem em seu coração, como diz naquela metáfora dos lobos do bem e do mal que há dentro de cada um de nós e qual deles que sobrevive no fim; o que é a mais pura verdade.





Por ser um filme com classificação etária de 10 anos, obviamente, iria abordar alguns temas que eram importantes no desenvolver da história mas ao mesmo tempo muito pesados para o público alvo de forma mais subjetiva.
Sim, é um filme subjetivo na sua forma de abordar temas mais adultos mas ao msm tempo objetivo ao mostrar como uma pessoa pode reagir à um grande trauma.
É um filme muito bom e que vale a pena ser visto, a atuação da Angelina foi linda (Não só por ela ser lindissima, mas na expressividade dessa mulher que foi muito importante neste filme), a história foi boa e achei os efeitos legais.


Segundo Thaisa, este filme passa a vibe "Pô, tenho que fazer tudo nessa bagaça?! Amaldiçoar a princesa, carregar o príncipe, salvar a princesa, unir os reinos..."
Cinéfilos que curtem ter uma coleção de DVDs, Blu rays, whatever em casa PRECISAM ter este filme na sua lista.

Beijos :*