quarta-feira, 2 de julho de 2014

Maratona bunda quadrada - Parte 2 - “A culpa é da estrelas”

Antes de tudo:


 Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar. (fonte)




Não li o livro, minhas opiniões aqui serão puramente sobre o filme. Pedi Taika para me dizer a opinião dela sobre o todo pq ela sim leu, assistiu e tem propriedade para achar alguma coisa aqui, não eu.
Mas mesmo assim vou meter o bedelho e falar a little sobre o que eu achei, pq sou dessas. HAHAHAHAHHA




Já comecei indo tensa ver o filme pq praticamente todo mundo me disse que eu choraria igual uma criancinha devido ao sofrimento que é do começo ao fim, então fiquei na maciota vendo o filme e rindo de tudo q era possível achar engraçado pq senão eu poderia emboiolar de vez ali, mas no fim das contas nem achei tão dramático.
Assim, dramático o filme é pq né.. são personagens passando por uma barra tensa (Que não é a barra que é gostar de você) então há muito sofrimento e tal, mas não me trouxe lágrimas (Exceto uma cena só mas eu engoli o choro).



O tema abordado é complicado pq é um problema real para muitas familias e só quem já passou por isso sabe como é ruim ter que encarar um câncer (tanto a família quanto a pessoa que está sofrendo, pq neste caso todos temem juntos a mesma coisa) então acabou que ficou inevitável sentir novamente alguns medos que eu já tive quando parentes meus enfrentaram a doença.
Mas voltando ao filme, ele é lindo. É impossível não se apaixonar pelo Gus, ele é o tipo de personagem criado para ser amado por tudo e por todos, é tipo o Peeta Mellark <3 de “Jogos Vorazes”, seria bem mais fácil odiá-lo se ele fosse desagradável o minimo que fosse, mas ele não é. Aí complica muito.



E é aí que você é pego no sofrimento do filme, pq (Como Thaisa disse) a história faz com que você se apaixone por ele junto com a Hazel e aí, meu irmão, quando a treta é plantada, já era.
Um detalhe bem legal do filme é que escolheram uma atriz que tinha olhos na cor hazel para fazer a personagem que possui o mesmo nome, mas Thaisa me disse que no livro eles não são nessa cor.
Filmes sobre doenças normalmente focam na superação da mesma ou no sofrimento por não vencê-la, este filme não, ele fala sobre aproveitar o tempo que resta quando se sabe que não se tem muito tempo (Fazer o seu próprio infinito) e, também, no depois, em como as pessoas vivem depois que alguém querido se vai, em como é dificil aceitar a idéia de não ter mais por perto alguém que se queria para sempre ali do lado.



A parte que engoli o choro foi no final, quando há a troca da última “carta” de um para o outro, de como o fim previsto tinha sido aceitado por quem se foi e como o que ficou havia sido amado naquele pequeno infinito criado, apesar dos dias contados.
Ali sim eu me arrepiei toda e precisei segurar o coraçãozinho.




É um filme bom, mas quem tem o coração sensível vai chorar litros, tipo as meninas sentadas ao lado da Thaisa, que soluçavam sem parar.

Okay?




O que a Taika adicionou foi: "O livro que a Hazel é apaixonada, Uma Aflição Imperial, trata das maiores inseguranças dela que é "e o que acontece com quem fica pra trás?".
O autor dá, com grande categoria, um toque de mestre no fato de que ela é deixada pra trás e escreve uma eulogia pro Gus, sendo que o Gus também escreveu uma eulogia pra ela que foi entregue após à sua morte. Ou seja, em termos literários, eles não morreram, pq suas palavras perduram. Logo, dentro do infinito que eles vivem em seu número limitado de dias, são eternos.
E o livro, assim como o filme, é uma celebração da vida, não é sobre a morte. O diretor deixou de abordar os momentos finais do Gus em que ele está acamado e moribundo, algo q foi citado no livro, o que dá um final que o honra.
Okay."


Beijos :*





P.S: Acho que também não chorei pq esse protagonista me foi, tanto fisicamente quanto no jeito, assustadoramente familiar. Aí fiquei mais chocada do que emocionada no filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário