quarta-feira, 2 de julho de 2014

Maratona bunda quadrada - Parte 1 - “Malévola”

Antes de tudo:
 

Então…
Hoje foi um dia em que Taika, Vanessa e eu separamos para a “Maratona Bunda Quadrada”, um dia onde nós três deixaríamos de viver as coisas que a vida nos impõe e iríamos ver filmes no cinema o dia inteiro.
A maratona foi constituída por três filmes: Malévola, A culpa é das estrelas e X-men - dias de um futuro esquecido.
Neste post iremos falar sobre o primeiro deles.



Sinopse: Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Angelina Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Sharlto Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora. (fonte)



Antes de ver o filme em si, eu havia lido alguns reviews e visto todos os spoilers possíveis, então ja fui ver o filme com opiniões alheias na mente e pronta para julgar.
Havia até lido o review de um cara que havia dito que esse filme era completamente a favor da misandria, mostrando os homens como vilões ou como completos idiotas que não fazem nada de útil, partindo do princípio de que neste filme tudo que envolve a atuação de homens os mostra liderando ataques a inocentes ou sendo completamente manipuláveis.
Concordo em parte com este homem, a parte que fala que os homens eram basicamente vilões ou idiotas, salvo no caso do corvo (que virou homem por magia da Malévola), agora a parte sobre misandria é o mais puro exagero da parte dele para gerar um texto carregado de sensacionalismo. Definitivamente não é um filme misândrico, apenas um filme onde a grande parte do casting é composto por mulheres.



“Ah.. mas isso não é uma prova de que o filme está diminuindo os homens de alguma forma?”
Lógico que não! A grande maioria dos filmes possui um casting carregado de homens e as poucas mulheres presentes atuam basicamente como auxiliadoras da grandiosidade do personagem principal.. ou quando é um filme com um personagem principal mulher, a grande maioria dos personagens continuam sendo homens, isso quando a personagem principal não é uma grande idiota que precisa de um homem ao seu lado para que as coisas valham a pena (mas essa vertente é mais utilizada em comédias românticas), neste link com as estréias do ano passado e este link com as previstas para este ano ficará óbvio isso que acabei de falar.



Mas voltando a minha opinião sobre o filme, achei-o muito bom. A forma como foi colocada a cena que simboliza o estupro que Malévola sofreu foi muito delicada sem deixar de expor o trauma que o ato ali simbolizava, como isso gera uma alteração na forma como a pessoa que sofreu o abuso vê o mundo e como ela pode reagir de forma agressiva, principalmente contra seu agressor (o que, na minha concepção, seria algo completamente plausível) foi ao mesmo tempo objetiva, poderosa e sutil.
“Como assim?”
Bem.. após o trauma ela, sem necessidade de dizer uma única palavra, assumiu seu posto como rainha de seu reino, mostrou à todos que agora era ela quem mandava ali, que as coisas iriam mudar a partir daquele momento e todos entenderam o recado (Tudo isso em uma cena onde ela anda de um ponto a outro e senta em seu trono recém criado. APENAS).
Outro ponto muito legal do filme é que ele mostra que todos podem mudar, seja para o bem ou a para o mal, se deixarem que as coisas entrem em seu coração, como diz naquela metáfora dos lobos do bem e do mal que há dentro de cada um de nós e qual deles que sobrevive no fim; o que é a mais pura verdade.





Por ser um filme com classificação etária de 10 anos, obviamente, iria abordar alguns temas que eram importantes no desenvolver da história mas ao mesmo tempo muito pesados para o público alvo de forma mais subjetiva.
Sim, é um filme subjetivo na sua forma de abordar temas mais adultos mas ao msm tempo objetivo ao mostrar como uma pessoa pode reagir à um grande trauma.
É um filme muito bom e que vale a pena ser visto, a atuação da Angelina foi linda (Não só por ela ser lindissima, mas na expressividade dessa mulher que foi muito importante neste filme), a história foi boa e achei os efeitos legais.


Segundo Thaisa, este filme passa a vibe "Pô, tenho que fazer tudo nessa bagaça?! Amaldiçoar a princesa, carregar o príncipe, salvar a princesa, unir os reinos..."
Cinéfilos que curtem ter uma coleção de DVDs, Blu rays, whatever em casa PRECISAM ter este filme na sua lista.

Beijos :*


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